terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Crianças não gostam de comerciais...

Desenhos infantis na programação da manhã, programa da Xuxa... "Esqueceram de mim" na sessão da tarde, com direito à pipoca e cházinho da vovó...Elas adoram...Mas os comerciais...Sim, comerciais porque crianças não usam o termo propaganda...Elas odeiam. Nem entendem porque eles existem e porque o episódio novo da "Hannah Montana" ou do "Ben 10" tem que ter essas pausas pra que alguém fale de algum produto que se elas acharem legal, gostarem e quiserem terão, primeiro, que pedir aos pais para comprarem...
Claro que elas não entendem os por quês, pra quês ou o que hoje, algum tempo depois de não ser mais criança, chamo de processos, procedimentos, resultados e mais alguns blá blá blás...Nem digo que eu, quando criança, entendia, claro que não...Mas eu adorava os comerciais...Sempre uma historinha , um filminho simples de 30 segundos capaz de arrancar umas risadas, ou siomplesmente imaginar...ter idéias....
Adorava os comerciais... As historinhas...Os não tão historinhas...E perguntar para os adultos quando não entendia...
Adorava os comerciais...
Passou algum tempo e a criança que (talvez) não é mais uma criança, continuou adorando os comerciais...
O hobbie infantil virou um grande interesse, qjue virou uma paixão, que virou profissão...
A criança cresceu...E adora propaganda!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Once I wanted to be The Greatest...

No wind or waterfall could stall me! E lá foi!Tomou seu rumo embasada nas convicções que achara, um dia, jamais poder "abandonar"!Defendia ideais, iddeologias...Idéias, com armas, unahs, dentes e argumentos!Traçava "planejamentos" em meio a seus sonhos e sabia que chegaria lá, de uma forma, de outra, de qualquer jeito...Tudo a seu modo, do seu jeito...O "Como queira" era tudo que queria, precisava ouvir...Chegaria onde quisesse!
Mas onde chegaria se não esquecesse, por vezes, os tantos "odeio"?Onde chegaria se estivesse dormindo para a vida passando diante de seus olhos fechados?Quais sonhos alcançaria com tanta intransigência, egoísmo, arrogância...?Ou deixando de lado tudo aquilo que não estivesse de acordo com o que representavam suas tão defendidas ideologias?Deixando tudo que não fosse compatível com suas rígidas convicções...?Talvez...não chegasse nunca!

And then came the rush of the flood...Stars of night turned deep to dust...

Percebeu, então, que não estava certa se todas suas convicções estavam "corretas...Poderia livrar-se delas!
Mas os sonhos...
Por ele ainda valiam as armas, unhas, dentes...Sem os argumentos!

(partes grifadas retiradas da música The Greatest- Cat Power)

domingo, 10 de janeiro de 2010

Sim, eu li "O Pequeno Príncipe", duas vezes, e gostei...sim...No entanto, o entendimento que eu faço do livro é o que difere neste ponto.Existe aquele frase, virou um graaaande clichê geral dos sentimentalistas(ao extremo) de plantão: "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"(dita pela raposa ao príncipe).Okay, vamos lá...Meu caro Antoine, não é bem assim, convenhamos...Se eu pudesse diria a essa raposa "Defina cativar", mas como não posso, digo eu mesma.Na verdade, digo diferenças, porque você pode cativar voluntariamente, ou seja, você cria uma expectativa em fazer que uma pessoa sinta-se "atraída" por você, ou tenha algum tipo de respeito, admiração, ou qualquer um dos adjetivos que possam estar encaixados no contexto que a palavra permite.Agora, você pode cativar sem a intenção de tê-lo feito, sem ao menos saber que o fez: apenas pelo seu modo de agir, de ser, de pensar, a cor dos seus olhos, o som da sua voz e quantas etecéteras achar melhor.E nesse caso?Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativou?Tem que se sentir, realmente, "responsável" por algo feito tão involuntariamente quanto respirar?
Toca o telefone, ela está dormindo, e não quer atender.Vê quem é: espera parar de tocar, não rejeita a chamada...O alarme pára.Ela vira pro lado.Mais sono, mais sonhos.Uma hora depois, toca de novo: a mesma pessoa."Por que isso agora.Podia não ter ligado, disse que ligaria, mas podia não ter, é, eu preferia que não tivesse ligado".Pára de novo, vira pro outro lado, zzzzzzzzzzzz...E mais uma vez, uma hora depois, e se repete, e outra vez...Tudo de novo.Cinco vezes...Ligou CINCO VEZES!!!Na última deixou até um recado na caixa postal, pediu que ela ligasse, ela não ligaria, mas...Era melhor uma conversa que esclarecesse tudo aquilo logo, não deveria prorrogar mais o que já estava por demais prorrogado.
"Pra dizer a verdade, eu não quero"- Essa foi sua resposta: fria, seca, rápida, objetiva...A voz dele mudou, ela notou a mudança."Como assim?Por que?Eu te fiz alguma coisa?O que aconteceu?".E nesse momento não adianta explicar o novo posicionamento, coisas acontecem na vida das pessoas o tempo todo, a vida em curso, só isso.Você nasce, toma consciência de sua existência e aí...pronto...As coisas acontecem minuto após minuto, por mais estática que sua vida pareça, o pensamento também, é vida em curso, mutável...Mudou, então, coisas aconteceram, pessoas surgem e desaparecem, conversas vêm e vão, idéias surgem...E pensamentos mudam...Mudaram...Não queria mais "vê-lo", não era uma constatação discutível, todavia...Não são argumentos aceitáveis, é uma explicação nada explicativa pra quem quer detalhes sólidos, concretos, fixos, razões, motivos, sentidos...Apesar de não precisar fazer sentido: "Foi o motivo x?Quem sabe o y?".Um infinito de "Falei alguma coisa errada?Fiz alguma coisa errada?".
"Fatores externos" ela tentou dizer.Mas não adiantava, ele não queria acreditar de jeito nenhum...Tentativa de percepção, entendimento, e , por isso, auto-culpa?"Porque se foi isso poderíamos conversar e ver o que pode ser feito"(não, ele não disse isso, mas teria se ela tivesse dito que a culpa era dele, por qualquer que fosse a razão, motivo, sentido...).No entanto, "Você quer conversar sobre isso?Me contar o que se passa?Poderia te ajudar em alguma coisa".Foi essa a forma, a estratégia de tentar entender, tentar entrar na mente impenetrável dela...Passou a se incomodar com o namoro dele?Conheceu alguém?Por que ela não fala?Por que tanto mistério?Tanta armadura?"Não vem ao caso, não está relacionado a você, não tem sentido falar, então.".Arrependeu-se daquele telefonema.Mas estava feito."Você é muito importante pra mim, você pode não saber, mas você é!".Ela não fizera o menor esforço.
Então, Antoine, tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas?

sábado, 2 de janeiro de 2010

Uma Carta...

3:49 a.m.

Destinatário: Razão

Olá,

Como você tem passado, minha cara?
Sei que não costumamos conversar muito, que não nos encontramos com muita freqüência, nossos caminhos, agora, tomaram rumos opostos, distintos, eu sei.Mas verdades precisam ser ditas.Chega uma hora que seus pés saem do chão.Eu sei, eu sei...Quando você passava mais tempo comigo eu relutava.Não vou dizer que você me escondia, muito menos me anulava.Nããão...Apenas me mostrava como ser mais forte.Mas, eis que tomamos os já ditos caminhos distintos...E resta a certeza do quão difícil é ser forte sem você.Os pés saem do chão, um sorriso permanente ilumina o rosto e mesmo os dias mais cinzentos parecem ser os amis coloridos.Você não se irrita diante de pequenas coisas.Canta e dança, naturalmente.Sim, você vai dizer que é bobagem.Vai dizer que preciso ser forte, ter mais frieza.Talvez você esteja certa.Mas um dia, quem sabe, sua relutância também acabe.Claro, pode ser mesmo fraqueza minha, você vai dizer que quando estava comigo eu não era assim, eu sabia meus limites.Eu realmente sabia.E talvez ainda saiba.E, pode ser que, como das outras vezes, em breve, eu acorde, com os pés no chão.Sabendo que tudo não passou de um sonho breve, momentâneo, e que a realidade, agora, é outra; e, mesmo tendo você tão ausente, por vezes, tenho que trazer comigo teus ensinamentos(mesmo que os meus você prefira desconsiderar).Sei que um dia, o sonho acaba...Sim, acaba...Breve ou não...
De qualquer modo, gostaria muito que pudéssemos nos encontrar, novamente.É de extrema importância te provar que demais de mim faz uma queda ser grande e dolorosa.Mas uma queda é um momento, passageiro como sonhos.No entanto, demais de você torna uma vida inteira árdua, amarga e ácida.

Sem mais.

Com muita estima,

Sua antítese amiga.



Remetente: Emoção


quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Luas Passadas...

05:31 a.m.

28/12/2009


Acordes no rádio acordam com as fases da Lua
Páginas lidas ao passar das estações
Inverno...Verão...
Sentidos mutantes
Sentimentos Viajantes
Navegantes...
Turista de si mesma
Da rotina do corpo
A fuga da mente
Vem e vira
Revira e volta
As águas salgadas
Passadas
Viagens amargas
Presente indecisão
Presente: indecisa ação
Ação indecente, ausente
Confusa, reclusa...
Medo e delírio...
Escolhe o futuro e voa!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Chovia muito.Não enxergava nada à sua frente.O chão molhado.Pisava nas poças d'água sem se importar com seus sapatos.Andava vagorosamente, náo tinha problema.Ninguém iria enxergar suas lágrimas...

Eternal Sunshine...

Pediram-lhe que esquecesse.Esquecesse o quê?Náo havia nada que ela pudesse lembrar, nem nada para ser lembrado, mesmo que ela pudesse.Tudo o que acontece passa e fica marcado no tempo de alguma forma,mas ela apagaria tudo...E seria apenas uma marca esquecida no tempo...Sem memória que recobrasse...Tudo viraria nada...E ela seguiria assim mesmo...